V. 8-9 “Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo,
sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou. Disse o Senhor a
Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu
irmão?”
A Palavra de Deus nos ensina desde o princípio a amar uns aos outros e a viver na
verdade, no entanto, o maligno age para confundir as mentes e os corações com situações,
pensamentos e realidades, que irão produzir atitudes para afastar a pessoa da verdade e
manifestar comportamento de indiferença para com o outro.
Vejamos: 1 João 3.11-12 “Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta:
que nos amemos uns aos outros; não segundo Caim, que era do maligno e matou a seu
irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão,
justas.”
Quem age assim, sente-se absolutamente descompromissado com o próximo, mesmo que
esse próximo seja um integrante de sua própria casa.
O comportamento cínico, mentiroso, egoísta e irresponsável de Caim, gerou maldição para
sua própria vida.
O cuidado mútuo, na dependência de Deus, é o cordão de três dobras – Que é forte o
suficiente para não se arrebentar diante dos problemas e crises.
Eclesiastes 4.12 “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o
cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.”
Mahatma Gandhi, disse: “respeito o Cristo dos cristãos, mas desprezo o cristianismo deles”
A frase foi dita dentro de um contexto de sua época, mas não me espantaria se fosse dita
hoje, pelo que podemos observar da prática do cristianismo dos dias atuais.
Vamos analisar cada fala do texto entre Caim, Abel e Deus:
“vamos ao campo” – Parece um convite bem interessante, de alguém que quer andar junto,
quando no fundo é um convite enganoso, hipócrita e traiçoeiro. Quantas vezes pessoas estão
próximas umas das outras fisicamente, sorrindo, tratando com a maior gentileza e no coração
carregam as piores intenções. O relacionamento deve ser sincero, autêntico sem esconder
seus sentimentos.
Caim traiu terrivelmente a confiança do seu irmão, que atendeu a seu convite certamente por
acreditar que jamais um irmão mais velho, mais experiente iria lhe levar para uma furada. Abel
confiou em Caim.
“Caim se levanta” – Nunca falar ou agir pelas costas uns dos outros, o que tiver de tratar/
resolver deve ser de forma franca. Nosso compromisso entre irmãos exigirá lealdade.
“Não sei. Acaso sou eu tutor de meu irmão?” – É preciso que sejamos solidários, não trate
as pessoas com indiferença. O amor não é o que tira, mas o que dá a vida pelo seu irmão.
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