quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lição 12 - Gênesis 4. 25-26

Gn 4. 25-26

“Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome
de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que
Caim matou. A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se
começou a invocar o nome do Senhor.”


Mesmo diante de uma situação muito complicada dentro de casa, no meio da sua família, Eva
não se entrega a desgraça, ao fracasso, como condição final, e reage com esperança.

Atitudes daqueles que não desistem que acreditam que dias melhores podem chegar...

Gênesis 5

Gn. 5. 1-3 “Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o homem,
à semelhança de Deus o fez; homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou
pelo nome de Adão, no dia em que foram criados. Viveu Adão cento e trinta anos, e
gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete.”

Parece até que o autor da narrativa está voltando para Gênesis 1. 27,28 e reconstruindo a
história.

Acredito que este recomeço é fruto da graça de Deus, recebida pela fé de Eva na palavra da
promessa, quando Deus proferiu a sentença da serpente: que da semente da mulher viria o
descendente que esmagaria sua cabeça. (Gn 3.15).

No final de Gênesis 4, quando Eva declara: “alcancei outro descendente no lugar de Abel,
que Caim o matou.”
É notório na reação dela, que a chama da esperança reacende no
coração, provavelmente por trazer a memória o que Deus havia dito a serpente.

Gn. 5. 4-32

“Depois que gerou a Sete, viveu Adão oitocentos anos; e teve filhos e filhas. Os dias
todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu. Sete viveu cento e
cinco anos e gerou a Enos. Depois que gerou a Enos, viveu Sete oitocentos e sete
anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Sete foram novecentos e doze anos; e
morreu. Enos viveu noventa anos e gerou a Cainã. Depois que gerou a Cainã, viveu
Enos oitocentos e quinze anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Enos foram
novecentos e cinco anos; e morreu. Cainã viveu setenta anos e gerou a Maalalel.
Depois que gerou a Maalalel, viveu Cainã oitocentos e quarenta anos; e teve filhos
e filhas. Todos os dias de Cainã foram novecentos e dez anos e morreu. Maalalel
viveu sessenta e cinco anos e gerou a Jarede. Depois que gerou a Jarede, viveu
Maalalel oitocentos e trinta anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Maalalel foram
oitocentos e noventa e cinco anos; e morreu. Jarede viveu cento e sessenta e dois
anos e gerou a Enoque. Depois que gerou a Enoque viveu Jarede oitocentos anos; e
teve filhos e filhas. Todos os dias de Jarede foram novecentos e sessenta e dois anos;
e morreu. Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém. Andou Enoque
com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas.
Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Andou Enoque com
Deus e já não era, porque Deus o tomou para si. Metusalém viveu cento e oitenta e sete
anos e gerou a Lameque. Depois que gerou a Lameque, viveu Metusalém setecentos e

oitenta e dois anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Metusalém foram
novecentos e sessenta e nove anos; e morreu. Lameque viveu cento e oitenta e dois
anos e gerou um filho; pôs lhe o nome de Noé, viveu Lameque quinhentos e noventa e
cinco anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Lameque foram setecentos e setenta
e sete anos; e morreu. Era Noé da idade de quinhentos anos e gerou a Sem, Cam e
Jafé.”


Interessante que no capítulo 4 de Gênesis v. 17 a 24 na genealogia de Caim, é mencionada
algumas atividades exercidas, realizadas, por ele e seus descendentes. Exemplo: Caim
construiu; outros tocaram harpas e flautas; além de artífice de instrumento cortante. Outro
detalhe é que não são citadas as idades em que tiveram filhos, o tempo de suas vidas, e
muito menos que morreram.

Eu creio que o Espírito Santo quer nos transmitir algo através destas diferentes narrativas a
respeito das genealogias:

1º Não importa o que você faça de atividades e as suas realizações, se não houver uma
busca ao Senhor, um relacionamento com ele, o seu tempo de existência será apenas
insignificante.

2º Enquanto a descendência de Caim não faz menção alguma ao tempo de vida, a “nova”
de Adão, considerada a partir de Sete, especifica o tempo em que os descendentes tiveram
determinados filhos e a longevidade com que viveram.

3º Na genealogia de Caim, em nenhum dos descendentes é mencionada a respeito de
sua morte, acredito que até na hora da morte (física), foram insignificantes. Com relação à
genealogia de Adão, considerada a partir de Sete, por oito vezes é mencionada na relação
dos descendentes, o seguinte: “e morreu”

4º Não podemos deixar de destacar a influência positiva exercida na relação de descendentes
de Adão/Sete, entendendo que o maior legado de uma vida são os valores espirituais que
uma pessoa pode deixar para outra. Estes homens produziram uma descendência temente a
Deus, através dos quais os planos e propósitos de Deus chegaram a Noé, e continuariam.

A geração de Caim permaneceu morta, separada de Deus, sem ter o que contar como tempo
de vida, enquanto a geração de Adão/Sete começa a invocar o nome do Senhor, busca a
presença do Senhor e por isso seus dias passam a ter sentido, significado, propósito.

Não podemos esquecer que Deus é fiel a sua palavra e a cumpre. Quando a serpente falou
com Eva a respeito da morte, ela usou de sua especialidade, que é a mentira, lembram? “É
certo que não morrereis”
. Quando, o que Deus havia afirmado era: “certamente morrerás”.

Quanto à exceção, no caso de Enoque, que Deus o tomou para si, no livro de Hebreus
11.5 nos revela o motivo. Acredito que Deus aqui já estava apontando para o seu propósito
principal: aquele que pela fé receber a Cristo terá vitória sobre a morte.

Para nos ajudar a compreender melhor, em Efésios 2.1,2 diz: “Ele vos deu vida, estando
vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o
curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua
nos filhos da desobediência”.


A partir do momento em que reconhecemos a Jesus Cristo, como aquele que morreu
pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia, nós herdamos a vida, apesar de ainda
corrermos o risco de morrer no sentido físico (estabelecendo assim o fim de um tempo
determinado na terra), à palavra de Deus declara em João 11.25 “Disse-lhe Jesus: Eu sou
a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”
.

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